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O VINHO PARA O PRETO

o vinho para o preto - Centro de Estudos Africanos da Universidade ...

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O Vinho para o PretoNotas e Textos sobre a Exportação do Vinho para Áfricapreto, o seguinte movimento: Em 1895, 1.580 pipas; em 1896, 2.480; em1897, 4.400; em 1898, 6.900; em 1899, 6.422 e em 1900, 7.740 pipas.Houve, portanto, neste período de 6 anos, um aumento em absoluto de5.100 pipas.Tratando-se da marca oficial, parece que aqueles que inventarama tribuneca deviam querê-la tanto para os vinhos brancos, como paraos vinhos tintos. Mas não sucede assim, porque todas as providências etodas as preocupações vão para o vinho branco, precisamente porque estevinho veio demonstrar que é o processo mais seguro de desviar o pretogradualmente da aguardente.A uma outra circunstância quer ainda o orador referir-se com respeitoà marca oficial; é que havendo em todas as províncias ultramarinas interessesde higiene a salvaguardar, em parte nenhuma há a preocupaçãode atender a esses interesses senão na província de Moçambique. Foi sópara a África Oriental que houve o cuidado de se determinar qual o limiteacima do qual o vinho era considerado álcool puro.Vejamos agora o consumo do vinho branco na província de Moçambique,e encontraremos que, nesta província, onde em 1895 se gastavam500 pipas, em 1896 gastavam-se 1.340; em 1897, 3.780; em 1898, 4.160,em 1899, 5.240 e em 1900, 4.720 pipas, o que dá uma percentagemaproximadamente de 81p.c. na totalidade deste aumento.Ao passo que isto sucede em Moçambique, nota-se que o consumodo vinho branco em Angola foi em 1895 de 620 pipas; em 1896, 480; em1897, 760; em 1898, 1.080; em 1899, 1.010 e em 1900, 840, o que dá umapercentagem de 4 p. c.Passemos agora a ver se o aumento do consumo do vinho tinto é tãoimportante.Presidente – Deu a hora. Tem a palavra o sr. Moreira d’ Almeida.79Moreira d’ Almeida – Diz que lhe é desagradável entrar neste debatepara apresentar uma opinião diametralmente oposta à doutrina dorelatório e tese em discussão, tendo sido, pela sua interferência junto dosr. Presidente da Associação Comercial do Porto, que se conseguiu serelaborado naquela cidade um dos relatórios para o Congresso. Mas não2008 E-BOOK CEAUP

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