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O VINHO PARA O PRETO

o vinho para o preto - Centro de Estudos Africanos da Universidade ...

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José CapelaO problema das transferências também tem sido obstáculo para odesejável aproveitamento destes mercados.É de crer que quaisquer facilidades neste capitulo se traduzirãonum aumento das saídas dos vinhos metropolitanos, para os mercadosultramarinos.Por importuno e desajustado, foi suspenso em 1959 o Regime deQuotas de Exportação, o qual criava certos entraves às saídas.Também a liberalização das entradas dos vinhos comuns regionais,em Moçambique e noutras Províncias do nosso Ultramar, veio melhorara panorâmica destes mercados, no ano de 1963.Adoptadas idênticas medidas para a Província de Angola, em princípiosde 1964, igualmente se registou um acréscimo no consumo local dosvinhos comuns regionais, com especial relevo para os produtos vínicos daregião do Dão.Naquela Província, somente em Setembro de 1964 foram isentadosde direitos todos os vinhos comuns idos da Metrópole, reajustando-se asituação em termos de equidade.2.1. OS BARCOS-CISTERNAS E A MAIOR ACUIDADE DA ACÇÃOFISCALIZADORA154É evidente a convergência destas medidas, que em muito poderãocontribuir para a consolidação do tão promissor mercado ultramarino.Todavia, continua por resolver o problema da fiscalização da qualidadedo vinho vendido nessas distantes parcelas do Mundo português eé grande a sua acuidade.E a tal ponto as falsificações, já referidas atrás, se fazem sentir nosterritórios ultramarinos, que alguns dos mais ilustres estudiosos da viniculturae da comercialização do vinho tem atitude reticente relativamenteà exportação do vinho em barcos-cisternas.Entendem alguns que esse processo teria a vantagem de evitar um encarecimentodos fretes. Todavia, objectam outros — se o vinho for engarrafadono local do consumo, favorece-se a prática de adulterações do produtoque, infelizmente, se tem registado mesmo com vinhos engarrafados.E-BOOK CEAUP 2008

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