José Capela134§ 1.° No requerimento indicará: nome, estado, residência, local dofabrico, e se este é feito em concessão, propriedade própria, ou de arrendamentoe, neste caso, o nome do senhorio.§ 2.° Se a licença for para fabrico de sope, além do indicado no § 1.º,mencionará os números totais de hectares de cana sacarina e de outrasculturas que possua em todo o distrito com designação das localidadese circunscrições respectivas, e o número de hectares de cana que desejadestinar ao fabrico de sope.§ 3.° Se a licença for para fabrico de sura, além do indicado no § 1.º,mencionará o número de palmeiras lavradas a sura.§ 4.° Se a licença for para fabrico de caju, bastará tão-somente o pedidoverbal.Art.° 6.° A licença para fabrico de sope só será concedida aos proprietários,concessionários ou possuidores de terrenos, nos precisos termos dalegislação vigente, que provarem explorar na mesma ou em outras propriedadesou concessões suas, determinadas culturas regulares numa área quecorresponda pelo menos a um hectare por cada hectare de cana sacarina.§ 1.° Aos arrendatários de qualquer propriedade com plantação decana sacarina ou com outras culturas só será concedida a licença a que serefere este artigo quando provem explorar as culturas regulares na mesmapropriedade donde for colhida a cana sacarina destinada ao fabrico desope ou em outras propriedades arrendadas ao mesmo dono.§ 2.° Para os efeitos do disposto neste artigo e seu §1.º são consideradasculturas regulares as plantações de palmeiras, mafurreira, café, tabaco,algodão, agaves, arroz, milho, amendoim, mandioca, mapira e mexueira,que estejam assentes em terrenos devidamente desbravados e feitas,conservadas e aproveitadas segundo os preceitos gerais da agricultura.§ 3.º Das plantações citadas no § 2.° só serão consideradas as de agavesquando em área superior a 100 hectares não em exploração industrial, ouárea superior a 25 hectares quando em exploração de fibra com maquinismosapropriados; e as de arroz, milho, amendoim, mandioca, mapirae mexueira quando atinjam uma extensão superior a 5 hectares.§ 4.° Quaisquer outras culturas regulares não especificadas no § 2.ºpoderão ser também consideradas quando os interessados assim o requeirame justifiquem perante a Comissão de Melhoramentos do DistritoE-BOOK CEAUP 2008
O Vinho para o PretoNotas e Textos sobre a Exportação do Vinho para Áfricaà qual pertence atender o pedido depois de verificar a plantação e de tergarantias de que ela produz géneros de exportação, e fixar o númeromínimo de hectares das mesmas culturas admitindo para os efeitos dodisposto neste artigo e seu § 1.º.§ 5.° Também para os mesmos efeitos são considerados equivalentesa um hectare de culturas regulares as seguintes cabeças de gado quandoos requerentes das licenças para fabrico de sope estejam devidamenteregistados como criadores e quando os terrenos reservados para o gadoestejam convenientemente cercados:Bovino, 8 cabeças de raças indígenas ou 4 cabeças seleccionadas;cavalar e muar, 3 cabeças: asinino, 8 cabeças: outras espécies, 50 cabeçasde raças indígenas ou 20 de raças seleccionadas.Art. 7.° Quando a qualquer plantador de cana sacarina não haja sidoconcedida licença para fabrico de sope, o corte da cana não lhe será permitidosenão para a venda às fábricas de açúcar ou para semente de que oplantador fará prova, quando exigida, por meio das facturas ou recibos; epara a venda por conta própria em bazares ou feiras fiscalizadas, para o queo plantador se munirá de uma licença gratuita passada na administraçãorespectiva, acusando previamente quais os aparelhos de fabrico da mesmabebida que possui, a fim de serem selados pela referida administração.§ único. Qualquer parte das plantações de cana, sujeitas ao expostoneste artigo, onde se descubra ter sido efectuada a colheita sem que orespectivo plantador possa justificar devidamente a sua aplicação e apretenda atribuir a roubos praticados, não se tomará em consideração paraa não aplicação das penalidades adiante descriminadas senão quando oroubo haja sido participado imediatamente na administração respectivae ele fique manifestamente comprovado.Art. 8.° A taxa anual de licença para o fabrico e preparação de sope éde 20$00 por hectare, ou fracção, de cana sacarina.§ único. Esta taxa é reduzida na proporção de 10$00 para cada hectarea mais de culturas regulares correspondentes a um hectare de canasacarina além dos exigidos pelo artigo 6.° deste regulamento, mas nãopoderá baixar a menos de 70$00.Art. 9.° A taxa da licença para o fabrico e preparação da sura é de $25por ano e por palmeira lavrada à sura, até 10 palmeiras; de $40 até 501352008 E-BOOK CEAUP
- Page 1:
EDIÇÕESELECTRÓNICASCEAUPO VINHO
- Page 5 and 6:
O VINHO PARA O PRETONOTAS E TEXTOS
- Page 7:
ÍNDICE01. INTRODUÇÃO 9Bebidas Ca
- Page 10 and 11:
José Capela10de combate ao alcooli
- Page 12 and 13:
José Capela12Por outro lado, as mu
- Page 14 and 15:
José Capela14os europeus e asiáti
- Page 16 and 17:
José CapelaEm Outubro de 1919 fund
- Page 18 and 19:
José Capela18As exportações port
- Page 20 and 21:
José Capela20O relatório, referin
- Page 22 and 23:
José CapelaNa Base VII das suas pr
- Page 24 and 25:
José CapelaUma tese apresentada ao
- Page 26 and 27:
José Capelaem navios tanques, com
- Page 28 and 29:
José Capela28Foi o que aconteceu.
- Page 30 and 31:
José Capelacusto de transporte e f
- Page 32 and 33:
José Capelamultirracial e pluriter
- Page 34 and 35:
José Capela02. TEXTOSDA CORRESPOND
- Page 36 and 37:
José Capelada gente civilizada de
- Page 38 and 39:
José Capela38e as despesas da apan
- Page 40 and 41:
José Capela40que é indispensável
- Page 42 and 43:
José Capela42agora feitas são ins
- Page 44 and 45:
José Capela44ser impraticável, n
- Page 46 and 47:
José Capela2.ª46Será expressamen
- Page 48 and 49:
José Capela7.ªProibir-se-á rigor
- Page 50 and 51:
José Capela9.ªSerá proibida a ve
- Page 52 and 53:
José Capela14.ªO programa para a
- Page 54 and 55:
José Capelaempregando-se nesse fab
- Page 56 and 57:
José Capela3.ªO governador-geral
- Page 58 and 59:
José CapelaOs depósitos oficiais
- Page 60 and 61:
José CapelaJORNAL O SÉCULO DE 21
- Page 62 and 63:
José CapelaNo meio desta ignorânc
- Page 64 and 65:
José Capela64o preto. Benguela é
- Page 66 and 67:
José CapelaTESE APRESENTADA AO CON
- Page 68 and 69:
José Capela68ainda pela qualidade
- Page 70 and 71:
José Capela70Este inconveniente é
- Page 72 and 73:
José Capelanhada e que o que se pr
- Page 74 and 75:
José CapelaConsiderando que a agri
- Page 76 and 77:
José Capelados relatores das concl
- Page 78 and 79:
José Capelacasas de venda pelo int
- Page 80 and 81:
José Capela80significando esta div
- Page 82 and 83:
José Capela82nós temos que, enqua
- Page 84 and 85: José Capela84Um dos ilustres relat
- Page 86 and 87: José CapelaALFREDO AUGUSTO FREIRE
- Page 88 and 89: José Capeladeitarem água e assim
- Page 90 and 91: José CapelaB - INTERESSES DA PROV
- Page 92 and 93: José CapelaA fiscalização direct
- Page 94 and 95: José Capelaé beber o máximo poss
- Page 96 and 97: José Capelaaceitável, na prática
- Page 98 and 99: José Capela98Para tal efeito prop
- Page 100 and 101: José Capela2.º Fiscalização sev
- Page 102 and 103: José Capelalibertar o comércio po
- Page 104 and 105: José CapelaDISTRITO DE INHAMBANE10
- Page 106 and 107: José CapelaMédia OutrasImposto de
- Page 108 and 109: José Capela2.º Limitar o número
- Page 110 and 111: José Capela110No primeiro caso, e
- Page 112 and 113: José Capela112e)f)g)praticando out
- Page 114 and 115: José CapelaA cifra de 60 contos é
- Page 116 and 117: José CapelaNota - Em 1990 foi publ
- Page 118 and 119: José Capela118A despesa foi de 2:6
- Page 120 and 121: José CapelaDISTRITO DE INHAMBANERe
- Page 122 and 123: José Capela122Como se sabe, desde
- Page 124 and 125: José Capela162:450 litros que no a
- Page 126 and 127: José Capelarem como alguém alegav
- Page 128 and 129: José CapelaResumo do movimento de
- Page 130 and 131: José Capela130Maxixe 332 1.740$00
- Page 132 and 133: José Capeladústrias que promovam
- Page 136 and 137: José Capela136palmeiras; de $80, a
- Page 138 and 139: José Capelamuito sope é fabricado
- Page 140 and 141: José Capela140levar a efeito a con
- Page 142 and 143: José CapelaPeço também licença
- Page 144 and 145: José Capela144quantidade de copra,
- Page 146 and 147: José CapelaNo projecto de portaria
- Page 148 and 149: José Capela148As crianças assiste
- Page 150 and 151: José Capela150Como esta monstruosi
- Page 152 and 153: José Capela152O triste argumento,
- Page 154 and 155: José CapelaO problema das transfer
- Page 156 and 157: José Capelade excedentes da produ
- Page 158 and 159: José Capela158e) Tapetes e tapeça
- Page 160 and 161: José Capelaos subsídios, de igual
- Page 162 and 163: José Capela2.4. NÚMEROS REFERENTE
- Page 164 and 165: José CapelaVinhos licorosos — ta