o negro na universidade
O Negro na Universidade - Universidade Estadual de Londrina O Negro na Universidade - Universidade Estadual de Londrina
Ação afirmativa: uma política pública que faz a diferençaGráfico 8. Rendimento/hora da população ocupada, em salários mínimos,por cor ou raça e grupos de anos de estudo – Brasil – 2001.Gráfico 9. Distribuição do rendimento dos 10% mais pobres e do 1% maisrico, em relação ao total de pessoas, por cor ou raça – Brasil – 2001.27
Valter Roberto SilvérioNo estudo Desigualdade racial no Brasil: evolução das condições de vidana década de 90, Henriques (2001) mostra o quanto as estatísticas brasileirassobre a desigualdade racial e a discriminação racial são assustadoras.Henriques ressalta:a heterogeneidade na escolaridade da população adulta brasileiraexplica grande parte da desigualdade de renda no Brasil. A literaturasobre desigualdade racial no interior do mercado de trabalhotambém concede importância significativa ao papel da educaçãona explicação da desigualdade racial. Portanto, os indicadoresreferentes aos níveis e à qualidade da escolaridade da populaçãobrasileira são estratégicos para a compreensão dos horizontespotenciais de redução das desigualdades social e racial e definiçãodas bases para o desenvolvimento sustentado do país.Ao final do século XX, a escolaridade média da população adultacom mais de 25 anos era de cerca de 6 anos de estudo. Nadaanimador, uma vez que em média um jovem adulto brasileiroentra no mercado de trabalho com uma escolaridade equivalenteàquela que julgaríamos adequada para um adolescente de 13 anosde idade (HENRIQUES, 2001).De fato, a escolaridade média de um jovem negro com 25 anosgira em torno de 6,1 anos de estudo; um jovem branco da mesmaidade tem cerca de 8,4 anos de estudo. O diferencial é de 2,3 anos deestudo. A intensidade dessa discriminação racial, expressa em termosda escolaridade formal dos jovens adultos brasileiros, é extremamentealta, sobretudo se lembrarmos que se trata de 2,3 anos de diferençaem uma sociedade cuja escolaridade média dos adultos gira em tornode 6 anos.Não obstante ser grande a diferença na escolaridade, não é esseo componente mais incômodo na discriminação observada. No quese refere ao projeto de sociedade que o país está construindo, o maisinquietante é a evolução histórica e a tendência de longo prazo dessadiscriminação. Sabemos que a escolaridade média dos brancos e dos28
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Ação afirmativa: uma política pública que faz a diferençaGráfico 8. Rendimento/hora da população ocupada, em salários mínimos,por cor ou raça e grupos de anos de estudo – Brasil – 2001.Gráfico 9. Distribuição do rendimento dos 10% mais pobres e do 1% maisrico, em relação ao total de pessoas, por cor ou raça – Brasil – 2001.27