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Trabalhadores

Livro O Mundo dos Trabalhadores e seus arquivos - Arquivo Nacional

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O Mundo dos <strong>Trabalhadores</strong> e seus ArquivosNotas1Cf. Halbwachs,1990 e Nora,1993.2Ver De Decca, 1992.3Partimos aqui das reflexões de Thompson, 1987.4Ver, por exemplo, os trabalhos de Pialloux e Beaud, 1999; Beynon, 1995; Hyman, 1994; Supiot, 1999.5Cf. Pessanha e Morel, 1999.6Desde os anos 50 foram desenvolvidos estudos sobre a participação dos trabalhadores nas disputaspolíticas brasileiras. Entretanto, foi a partir dos anos 70, com a emergência de programas de pósgraduação,que os estudos sobre os trabalhadores foram mais sistematizados. Estes estudos alargaramas possibilidades documentais, tanto na tipologia quanto no seu conceito, levando os pesquisadores aenfocar, principalmente, os periódicos como fontes documentais. Além disso, começava-se a atentarpara a preservação dos documentos da classe trabalhadora, na medida em que os pesquisadores necessitavamde suas informações. Muitos desses documentos, que estavam dispersos, começaram a serreunidos e organizados nos anos 80 e 90.7Militantes e dirigentes do Partido Comunista Brasileiro. O primeiro – após uma intensa militânciaanarquista nos ano 10 - foi um dos fundadores do partido em 1922, no qual foi secretário geral até1931, destacando-se, posteriormente, na imprensa do Partido, tanto como colaborador quanto comoresponsável. O segundo militou principalmente na parte sindical do Partido. Os documentos colecionadospor esses dois militantes foram importantes pela sua quantidade e pela sua variedade, ao pontode serem os primeiros acervos organizados do ASMOB.8Fundado em 1983 por esse grupo de professores – o LPS, como era chamado -, envolvia váriosnúcleos de pesquisas, inclusive o AMORJ; o LPS visava integrar e desenvolver atividades de pesquisa,ensino e extensão no âmbito das Ciências Sociais, assessorando a movimentos sociais, instituições ouempresas, em um intercâmbio universidade-sociedade.9Fazem parte da Diretoria do AMORJ, os Professores Paola Cappellin, Maria Rosilene Alvim, MarcoAurélio Santana (PPGSA) e Anita Prestes (PPGHC). A Professora Sandra Rebel Gomes (UFF) é consultorado AMORJ para assuntos referentes à documentação e ao acervo virtual. Os atuais bolsistasde Iniciação Científica são Miguel Carvalho Rego, Natália Batista Peçanha, Maria de Lourdes deLucena Sartor e Marilia El- Kaddoum Trajtenberg. Colabora também com o AMORJ o doutorandodo PPGSA José Luiz Soares.10Ver Gomes, Pessanha e Morel, 2007 e Morel e Pessanha, 2007.11Os livros são: Gomes, Pessanha e Morel, 2003, e Morel, Gomes e Pessanha, 2007.12Foram realizadas entrevistas no Rio, São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, RioGrande do Norte, Pernambuco, Maranhão e Bahia.13Ver Pessanha, Villas Boas e Morel, 2005.14A questão da formatação e existência dos direitos é objeto de estudos clássicos no âmbito da Sociologia,que destacam as lutas históricas para alcançá-los e chamam atenção para a reação conservadorafrequentemente acionada para impedir os seus avanços. O trabalho fundamental de Marshall (1987),descrevendo a progressiva e linear conquista – desde o século XVIII - dos direitos civis, políticos esociais nas sociedades capitalistas ocidentais, assim como a descrição do desenvolvimento da chamadaEra dos Direitos (Bobbio, 1992), têm servido de parâmetro para o entendimento do processo deconstrução da cidadania em vários países. Por outro lado, trabalhos como o de Hirschman (1992), porexemplo, têm analisado a resistência que se opõe a essas conquistas. No caso do Brasil, contribuiçõescomo a de José Murilo de Carvalho (1996 e 2001), entretanto, têm chamado atenção para o rompimentoda lógica linear de avanço dos direitos exposta por Marshall, já que os chamados direitos sociaisteriam sido – com o impulso do Estado pós-30 - os primeiros a vigorar de forma mais ampla emnosso país. As dificuldades e complexidade nos desdobramentos de acesso aos direitos, de toda forma,continuam mobilizando os pesquisadores das questões sociais incentivando-os a fomentar percursosde difusão para o efetivo uso destes direitos por parte dos cidadãos.15Ver, por exemplo, Alvim, 1988; Cappellin, 2002 e 2004; Giuliani, 1998; Santana, 2003.237

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