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Trabalhadores

Livro O Mundo dos Trabalhadores e seus arquivos - Arquivo Nacional

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O Mundo dos <strong>Trabalhadores</strong> e seus Arquivosprofessor Cláudio Henrique de Moraes Batalha, “clandestino”. Sabemos que ficaraconfinado por alguns meses em uma sala no prédio da reitoria para que não selevantassem suspeitas ou chamasse a atenção e quando foi transferido para o IFCH,ocupou inicialmente uma e depois duas pequenas salas no primeiro piso da Bibliotecado IFCH.O primeiro rumo do AELO termo de compromisso firmado entre os herdeiros e a UNICAMP, determinouque o nome deveria ser “Arquivo Edgard Leuenroth” e que seria integradoà Biblioteca do IFCH; que o acervo não poderia ser desmembrado e todos seus livrose jornais levariam um carimbo de identidade; assegurava-se que os herdeiros oudemais familiares pudessem solicitar microfilmes ou “xerocópias” para uso pessoal;os demais manuscritos e outras peças não cedidas “e constantes do acervo original”ficariam à disposição para “xerocópias” por parte do IFCH e que, a instituição secomprometia a estudar a viabilidade de publicar quatro livros de autoria de EdgardLeuenroth: Hinos e Canções Revolucionárias, Guerra a Guerra, Poeira daBarricada e A Influência da Poesia Social na Literatura Brasileira, assinalandoque antes de qualquer compromisso editorial o IFCH teria prioridade, “casose comprometa a editá-las” 11 .Uma equipe foi contratada 12 para organizar os documentos do Leuenroth;permaneceriam por mais tempo a professora Maria Nazareth Ferreira, bibliotecária,historiadora, pesquisadora da imprensa operária, professora da Escola deComunicações e Artes, da Universidade de São Paulo, no AEL de 1975 a 1978, ea estagiária do Curso de Biblioteconomia da Pontifícia Universidade Católica deCampinas, Marisa Zanatta, que permaneceu no AEL, como sua diretora técnica,pelos 25 anos seguintes, tendo se especializado no Arquivo Nacional da França, nofinal dos anos de 1970, junto com a professora Heloísa Liberalli Bellotto e outrasarquivistas brasileiras.O ACERVOO segundo rumo do AELPoderíamos denominar de “ampliação” ou de “abertura de sua temática”, ofato foi que o AEL, durante os anos seguintes, olhou mais fortemente para os movimentossociais em geral, certamente pela perspectiva de seu então diretor docente,professor Marco Aurélio Garcia (mandato de 1982 a 1988), que viria a ser tambémo responsável por sua institucionalização. A época era propícia, pois os movimentossociais se reorganizavam e muitos arquivos pessoais guardados por militantes, fami-217

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