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Trabalhadores

Livro O Mundo dos Trabalhadores e seus arquivos - Arquivo Nacional

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O Mundo dos <strong>Trabalhadores</strong> e seus Arquivosprojetos e outras iniciativas para o desenvolvimento da preservação, organização,acesso e disseminação do conjunto documental; a colaboração com outros órgãosda UNICAMP no desenvolvimento de ações de preservação, organização, acesso edisseminação de acervos documentais; a colaboração com outros órgãos da UNI-CAMP para o desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão, nas áreas dasciências sociais, história e humanidades; a colaboração com instituições externas àUNICAMP em atividades de ensino, pesquisa e extensão.Constituem princípios inarredáveis do AEL: o compromisso com o caráterpúblico do ensino, da pesquisa e da extensão universitárias; a preservação da autenticidadee da integridade do patrimônio documental; a garantia de um tratamentoigualitário a todos os pesquisadores e usuários; o direito ao pleno acesso às fontesdocumentais para todos os pesquisadores, de forma a não violar o direito à privacidadedo cidadão, segundo estabelecido nos termos de doação; o respeito à legislaçãosobre direitos autorais; o empenho em manter atualizados e reconhecidamenteconfiáveis procedimentos de preservação, processamento, acesso e disseminação doconjunto documental.Histórico de sua formaçãoFoi o professor Paulo Sérgio Pinheiro, que em Paris, tomou conhecimentoda “provável, mítica, existência do arquivo” pessoal de Edgard Leuenroth, até entãoguardado pelos herdeiros em um galpão no bairro do Brás, em São Paulo. Algunsanos mais tarde, contratado para lecionar e organizar um centro de documentação noIFCH, a convite do então diretor da instituição, professor Fausto Castilho, recebeu dasmãos do professor Michael Hall, que conhecia o acervo em poder da família Leuenroth,o contato para iniciar as negociações que durariam cerca de três anos 3 .Tratava-se do arquivo pessoal de Edgard Frederico Leuenroth (1881-1968)figura humanista e de ideais libertários, responsável pela preservação de grandeparte do registro do movimento anarquista e das lutas operárias em São Paulo, noinício do século XX. Tipógrafo desde a adolescência, em 1897 publicou seu primeirojornal “crítico literário”, O Boi. Nos primeiros anos de 1900, interessou-sepelo socialismo e frequentou o Círculo Socialista, quando entrou em contato como pensamento anarquista do qual jamais se afastaria. Em 1903, fundou o CentroTipográfico de São Paulo e, nos anos seguintes, transformou-o em União dos<strong>Trabalhadores</strong> Gráficos. Fundou, dirigiu e colaborou com a imprensa operária elibertária por longo período, algumas vezes sob os pseudônimos Palmyro Leal,Frederico Brito, Siffleur, Routh entre outros. Esteve entre o grupo brasileiro dejovens libertários cuja formação influenciaria definitivamente as gerações seguintes.213

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