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VAN GOGH ASSASSINADO! NA LOUCA 29 ANOS NUM ENLOUOUECEU? MÃTA! SEXO

van gogh assassinado! - Memórias Reveladas

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ataque, põe as roupas mais extravagantes.queencontra.Entrevistador - Mas ela faz issoquando leva amigos jovens pra casa,por exemplo? Ela fica estranha, seveste de forma diferente?Mãe — Sim. Aconteceu assim umavez que ela teve um ataque. Mas issonão acontece há muito tempo.Entrevistador — E como ela sevestiu?Mãe — Bom ... ela estava de meiascoloridas; e colocou tudo o que nãovestiria numa situação normal.E necessário fazer algumas observaçõessobre as opiniões contraditóriasque os pais tinham a seu respeito. Amãe nos disse que, antes de ficar j"doente", Ruth tinha muitos amigos,ia a muitas festas e freqüentava clubes.Entrevistador - Ela não tem nenhumavida social?Mãe - Não . . . mas eu gostaria queela levasse uma vida normal e saíssemais. Ela parece ter perdido todos osamigos desde que ficou doente.Entrevistador — Ela não freqüentavagente da mesma idade?Mãe — Não. Conhece algumas pessoasmais velhas do que ela, tem umaamiga ... saem juntas.. .A pobreza de sua vida social e amania de fechar-se em si mesmaparecem ser uma invenção inconscientedos pais que nunca foi colocada emdúvida por ninguém.Ruth — Meus pais não gostam doslugares que freqüento.Mãe - Quais?Ruth - O Eddie's Club, porexemplo.Pai — Meu Deus! Voce não querdizer realmente ...Ruth - Claro ...Entrevistador — O que é esseEddie's Club?Mãe — É um lugar onde se bebe.Mas ela não vai lá para beber. Ela sóquer encontrar todo tipo de gente.Entrevistador — Parece que as pessoasque ela gosta de encontrar desagradamaos senhores. ..Mãe — Talvez seja verdade.Pai — Sim.Os pais repetiram diversas vezes queRuth não se dava conta do que lheacontecia ou do que fazia. Nós nuncapudemos estabelecer se tinham razãoou não. Entretanto, segundo a mãe,Ruth ...Entrevistador — Ela já chegou bêbadaem casa?Pai - Não.Mãe —... não gosta que lhelembrem tudo isso. Tentamos nãofalar.Entrevistador — Você se sentedoente nessas ocasiões?Ruth - Não.Mãe - Não, ela não se dá conta doque lhe acontece, nem que está doente.Ruth — Eu não acredito mesmo queesteja doente.Entrevistador - E o que você sentenessas ocasiões? Pode descrever seuestado? Que é que voce faz?Ruth — Bom, simplesmente . . .acho que meus pais inventam umatempestade em copo dágua ... se voua certos lugares, gosto de vestir asroupas que as pessoas que vao a esseslugares costumam vestir.Entrevistador - Pode dizer por quese veste desse jeito?Ruth - Sim ... eu acho estético.Entrevistador — Voce acha que esseestilo talvez seja mais artístico do queuma roupa convencional?Ruth — Sim. Há outras moças quetambém usam meias coloridas . . .Entrevistador - Voce se dá contade que seus gostos podem ser umafonte de tensão em casa?Mãe — Mas não existe tensão. Nãohá tensão porque assim que o ataquepassa, ela reencontra seu equilíbrio evolta a ser como antes. Mas ela semprefoi atraída pelo gênero artístico. Se vêalguém na rua desse tipo, alguém umpouco diferente do costume, diz: "—Olha, olha lá. Olha como está bonito".Pai — É.. . para quem é maistradicional... esses tipos e essas garotasque se vestem de um jeitoesquisito . . . bom, eles são bizarros.Mãe — Mas agradam a Ruth.Pai — Eles são diferentes.Entrevistador — Ruth leva pessoaspara casa?Mãe - Ela levou cada tipo emcasa . . . Quando está doente, 'convidapessoas que em tempo normal ela nemtoleraria . . . uma espécie de beatniks.Pai - Escritores e sabe Deus mais oquê .. .Entrevistador — Os senhores nãogostam de escritores?Mãe — Não, não é isso . . . não,não ... claro que nós gostamos deescritores.Pai — Naturalmente.SEU GRANDE MEDOÉ TER O MESMO NOMEDA TIA QUE SE MATOU0 senhor a a senhora Gold, apesardos julgamentos contraditórios sobre asações de Ruth, têm uma idéia relativamenteclara e persistente sobre apersonalidade da filha. Esse modo dever as coisas é um traço comum atodas as famílias entrevistadas. QuandoRuth é "realmente" ela mesma, quandoestá "bem", não se interessaseriamente por escritores e artes, nãousa meias coloridas, não vai escutarmúsica num boteco, não leva amigosem casa e não sai de noite. É só de vezem quando que Ruth tenta se afirmar,e nesse simples gesto destrói a imagemque os pais fazem dela; é só de vez emquando que procura agir segundo seupróprio juízo. Sua mãe então "sabe"que um ataque é iminente. Acusa Ruthde ser difícil, egoísta e grosseiraporque lhe causa preocupações. Maspai e mãe não a censuram, porque nãoa consideram responsável por. seus atos.Eles "sabem" que a moça é esquisita edoente. Assim, mistificada e colocadanuma situação intolerável, Ruth ficadesorientada e desesperada, lança "loucas"acusações, pretende que os paisnão querem que ela permaneça viva, efoge de casa. completamente desequilibrada.Esclarecidos pelo conflito que ospais pretendem ignorar, pudemos examinaro comportamento de Ruth, doqual ela mesma nos deu explicação, ecompreender sua dificuldade de viver.Ruth não consegue esquecer que lhederam o mesmo nome de uma irmã desua mãe, que se suicidou aos 19 anos,após um caso de amor "infeliz. Ruthficou doente aos 20 anos, e após umcaso semelhante. Qualquer que tenhasido o papel desempenhado pela mãede Ruth, na realidade ou na imaginação,quanto ao suicídio da irmã, ofato é que ela teve um papel dos maiscuriosos na história de amor da filha.A primeira Ruth morreu afogando-se.Entrevistador — Por que sua irmãpreferiu morrer?Mãe — Ela foi infeliz no amor.Rompeu um noivado. Era muito moçaquando conheceu o noivo, 10 anosmais velho. Tinha 16 quando o trouxeaté nossa casa — meu pai queriaconhecê-lo. Ele dizia á minha irmã queela era muito jovem, mas que seamavam, e continuaram se vendo, epapai permitiu o noivadd quando elafez 18 anos. No começo, o noivo eramuito ciumento, depois começou aganhar bastante dinheiro, e isso deveter-lhe subido à cabeça, porque elecomeçou a se divertir — jogando golfe— e começou a desprezar minha irmã,que sofreu muito. Romperam o noivadoe reataram umas duas ou trêsvezes, e cada vez ele vinha e pediaperdão, depois não voltou mais. Elachorou muito e eu pensei que falavaem matar-se para nos meter medo . . .eu não acredito que quisesse realmentese matar . .. não se deu conta do queestava fazendo . . . deixou um bilhetedizendo onde encontrar as roupas, ocolar e os brincos, mas não pensamosque queria realmente se matar. Provavelmentepensou em assustar um poucoo noivo ... sem dúvida, achou que issoo traria de volta, mas ela era muitojovem.Parece que o caso amoroso de Ruth(a filha) terminou mais ou menos damesma maneira. O rapaz demonstrouindiferença e não voltou para suplicaro reatamento.Entrevistador- A senhora sabe porque Ruth a acusa? sabe do que elaestá falando quando lhe faz acusações?Mãe — "É por causa dela que estoudoente", diz ela ... e ... eu tive umairmã que se matou com 19 anos, foiuma lembrança dela que nós demoseste nome à Ruth, e ela reclamasempre. Fala muito de minha irmã.Mas não chegou a conhecê-la. Faz 32anos que minha irmã morreu.Entrevistador - E o que a senhoraacha que ela quer dizer quando lhe fazestas acusações?Mãe - Talvez pense que é comominha irmã . . . ela pergunta:"Minha tiaera normal? Ou era louca? Eu soulouca como ela? Isso é uma doençamental?" Enfim, o senhor compreende.Ela não sabe a que . . . atribuir.Entrevistador - Mas ela parece quesubentende. Parece que implicitamenteela lhe faz uma acusação.Mãe - Absolutamente. Absolutamente.Entrevistador — E a senhora percebepor quê?Mãe — Ela talvez pense que se eunão lhe tivesse dado o nome de minhairmã, não teria ficado doente.Entrevistador — Hummm ... Ela lhedisse isto?Mãe — Não me disse assim, mas deua entender.Entrevistador - Ela lhe deu aentender outras coisas?Mãe — Não creio, não creio.Entrevistador — Por que lhe fazacusações? Ela nunca fez nenhumaalusão?Mãe — Não, não, não. Quando estádoente, não quer que eu cuide dela,tenta fazer tudo sozinha, mas não sabe.De alguma forma tenho de tomar asrédeas, fazer tudo o que é preciso.Talvez a tenha mimado um poucodemais depois que ficou doente, masela é tão doente, não é capaz nemmesmo de ficar limpa ... o senhorcompreende ... eu tenho que fazertudo, mas ela me diz: "Não se metanos meus assuntos, deixe-me em paz".Mas a gente não pode deixá-la sozinha.É impossível ter confiança.Entrevistador - Como foi que tudocomeçou?Mãe - Depois do caso de amor

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