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GaleriaFamília preservaacervo do prof. Charles MayerNo atelier, instalado junto a sua casa no LagoNorte, tudo está disposto e organizado como se, aqualquer momento, ele fosse irromper ambienteadentro. Por entre quadros prontos, outros esperandoretoques e mesmo obras em fases intermediáriasde elaboração, é perceptível a imensa criatividade,talento e sensibilidade da obra do gaúchoCharles Mayer, artista gráfico, pintor e professoraposentado da UnB. Tudo muito normal, não fosseo fato de ele faleceu em 27 de julho de 2013 e seuambiente criativo – que tem o lago Paranoá a emoldurara partir das janelas de vidro - continua intacto.Artista diverso e reconhecido, a obra e amemória do professor Charles é preservada pelaesposa Yedda, que luta para que o acervo não sedeteriore. Ela tem promessas de exposições emvários espaços culturais da Capital Federal e sepreocupa em ressaltar que o professor, responsávelpela reestruturação do Instituto de Artes (IdA)da UnB, não era apenas um pintor, mas um artistaque foi também cenógrafo, gráfico, desenhista, fotógrafoe escultor.Diverso e intenso, foi bolsista na Alemanha ena Suíça onde aprimorou a técnica e ampliou horizontes– sempre dentro de uma visão muito sensívele pessoal de seus conceitos de arte.Ajudar a preservar a sua memória é, também,compromisso de quem entende que num paísque ao longo de sua história teve de conviver comtantas mazelas, somente a arte pode indicar umaforma de manter viva a esperança.22 Leitura de Bordo | Julho 2015 | www.leituradebordo.com.br
Justiça & CidadaniaPioneirismo do TJDFTna questão do idosoNo DF, uma experiência única no Brasiltem contribuído para assegurar os direitos daspessoas idosas. A união de três órgãos – Tribunalde Justiça, Ministério Público e DefensoriaPública – e de diferentes profissionais – advogados,psicólogos e assistentes sociais – tempossibilitado um acolhimento diferenciadodessa população protegida pelo Estatuto doIdoso. A Central Judicial do Idoso é trabalhofeito em equipe e em parceria com a PolíciaCivil e com uma vasta rede de proteção compostapor entidades públicas e privadas dosmais variados matizes. Para o desembargadorWaldir Leôncio Júnior, 2º Vice-Presidente doTJDFT, a quem, no âmbito do Tribunal, está subordinadaa Central do Idoso, o crescimentoda população idosa no DF impõe um atendimentoespecial a essas pessoas permitindo--lhes um acesso mais facilitado à Justiça.Ao chegar à Central, a pessoa idosa relatasua necessidade. A maioria dos conflitos trazidosé solucionada sem instauração de processojudicial e o ajuizamento de ações somenteé efetivado quando a intervenção dos profissionaiscom a parte contrária não é suficiente pararesolver o problema e garantir a observânciados direitos violados.A Central Judicial do Idoso existe desdeoutubro 2007. Além dos atendimentos, edita oMapa da Violência contra a Pessoa Idosa no DFe a Cartilha do Idoso, e promove palestras e fórunsde discussão com profissionais que lidamcom pessoas da terceira idade, pesquisadores etambém com grupos de idosos.Serviços:Telefones: (61) 3103-7609 / 3103-7612 / 3103-7621Horário de atendimento ao público: 12h às 18hwww.leituradebordo.com.br | Julho 2015 | Leitura de Bordo 23
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GaleriaFamília preservaacervo do prof. Charles MayerNo atelier, instalado junto a sua casa no LagoNorte, tudo está disposto e organizado como se, aqualquer momento, ele fosse irromper ambienteadentro. Por entre quadros prontos, outros esperandoretoques e mesmo obras em fases intermediáriasde elaboração, é perceptível a imensa criatividade,talento e sensibilidade da obra do gaúchoCharles Mayer, artista gráfico, pintor e professoraposentado da UnB. Tudo muito normal, não fosseo fato de ele faleceu em 27 de julho de 2013 e seuambiente criativo – que tem o lago Paranoá a emoldurara partir das janelas de vidro - continua intacto.Artista diverso e reconhecido, a obra e amemória do professor Charles é preservada pelaesposa Yedda, que luta para que o acervo não sedeteriore. Ela tem promessas de exposições emvários espaços culturais da Capital Federal e sepreocupa em ressaltar que o professor, responsávelpela reestruturação do Instituto de Artes (IdA)da UnB, não era apenas um pintor, mas um artistaque foi também cenógrafo, gráfico, desenhista, fotógrafoe escultor.Diverso e intenso, foi bolsista na Alemanha ena Suíça onde aprimorou a técnica e ampliou horizontes– sempre dentro de uma visão muito sensívele pessoal de seus conceitos de arte.Ajudar a preservar a sua memória é, também,compromisso de quem entende que num paísque ao longo de sua história teve de conviver comtantas mazelas, somente a arte pode indicar umaforma de manter viva a esperança.22 Leitura de Bordo | <strong>Julho</strong> 2015 | www.leituradebordo.com.br