Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
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Andreo Fernando Aguiartransição dos tipos <strong>de</strong> fibras, torna-se indispensável uma análise acurada <strong>de</strong>stapopulação em estudos sobre as adaptações fenotípicas do músculo esquelético. Emboraas fibras híbridas freqüentemente representem uma negligente população, umaconsi<strong>de</strong>rável presença <strong>de</strong>ssas fibras tem sido i<strong>de</strong>ntificada em músculo adulto normal(18, 45, 117, 121). Portanto, as fibras híbridas representam uma importante populaçãoque não <strong>de</strong>ve ser ignorada.Apesar da resposta mais comum para uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> estímulos <strong>de</strong> TR indicaruma conversão das fibras do tipo IID (MHCIId) em direção as fibras IIA (MHCIIa),An<strong>de</strong>rsen et al. (7) <strong>de</strong>monstraram uma redução significante do percentual <strong>de</strong> fibrascontendo MHCI e aumento das fibras expressando MHCIIa no músculo vasto lateral <strong>de</strong>atletas do gênero masculino, após 3 meses <strong>de</strong> treinamento intervalado <strong>de</strong> altaintensida<strong>de</strong>. Além disso, as fibras que co-expressavam ambas as isoformas <strong>de</strong> MHCIIae MHCIId foram reduzidas com o treinamento. Os resultados relatam um ajuste bidirecional<strong>de</strong> ambas isoformas <strong>de</strong> MHCI e MHCIId em direção a MHCIIa em respostaao treinamento <strong>de</strong> sprint. Em adição, Aguiar et al. (4) observaram um aumento daisoforma <strong>de</strong> MHCII com recíproca redução da MHCI no músculo sóleo <strong>de</strong> ratos, após 5semanas <strong>de</strong> TR. O músculo sóleo é constituído predominantemente <strong>de</strong> 90% <strong>de</strong> fibras dotipo I (MHCI) e 10% <strong>de</strong> fibras do tipo II (MHCII). Os autores argumentam que emmúsculos oxidativos <strong>de</strong> ratos, que não expressam as isoformas <strong>de</strong> MHCIId ou MHCIIb,a transição das isoformas <strong>de</strong> MHCI para MHCII po<strong>de</strong> representar uma adaptaçãobenéfica das fibras musculares em direção a um fenótipo mais eficiente para suportar asobrecarga progressiva do exercício. Coletivamente, os resultados <strong>de</strong>stes estudosrevelam um ajuste bi-direcional <strong>de</strong> ambas isoformas <strong>de</strong> MHCI e MHCIId em direção aMHCIIa (MHCI→MHCIIa←MHCIb) em resposta ao TR <strong>de</strong> alta intensida<strong>de</strong>. Noentanto, resultados contraditórios foram observados em bodybuil<strong>de</strong>rs do gêneromasculino (26,1 ± 4,2 anos) treinados durante 8 anos (67) e indivíduos saudáveis dogênero masculino (36 ± 2 anos) submetidos a 19 semanas <strong>de</strong> TR, na qual foi observadauma transição das isoformas <strong>de</strong> MHCIId em direção a MHCIIa, sem qualquer alteraçãono percentual <strong>de</strong> MHCI no músculo vasto lateral (1). A discrepância dos resultadosencontrados po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>corrente dos diferentes protocolos <strong>de</strong> TR, do músculo estudadoe da espécie investigada.Pesquisadores são encorajados a investigar a relação estímulo-resposta domúsculo esquelético sob diferentes sobrecargas e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> treinamento <strong>de</strong> força.Embora muitas perguntas ainda persistam em relação às mudanças fenotípicas das fibras16