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Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp

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Andreo Fernando Aguiarconseqüência do recrutamento das fibras <strong>de</strong> alto limiar <strong>de</strong> estimulação durante aprogressão do TR. O aumento das isoformas <strong>de</strong> MHCIIa <strong>de</strong>monstra uma adaptaçãobenéfica das fibras musculares em direção a um fenótipo mais eficiente, sugerindo queocorra preservação da plasticida<strong>de</strong> em músculos <strong>de</strong> indivíduos idosos submetidos aotreinamento TR progressivo. O trabalho <strong>de</strong> Kesidis et al. (67) confirma a efetivida<strong>de</strong> doTR para promover ajuste entre a população <strong>de</strong> fibras rápidas (ІІD → ІІA). Os autoresobservaram uma alta proporção <strong>de</strong> fibras que expressavam as isoformas <strong>de</strong> MHCI/IIa eMHCIIa, com recíproca ausência da isoforma MHCIId no músculo vasto lateral <strong>de</strong>bodybuil<strong>de</strong>rs (tempo <strong>de</strong> TCR: 8,5 ± 5 anos), comparado a indivíduos fisicamente ativos.Interessantemente, a transição das isoformas <strong>de</strong> MHC (MHCIId→MHCIIa) observadaem bodybuil<strong>de</strong>rs foi similar ao observado em indivíduos saudáveis submetidos adiferentes programas <strong>de</strong> TR a médio-prazo (8-19 semanas) (1, 44, 69). Os dados<strong>de</strong>monstram que a transição das isoformas <strong>de</strong> MHC induzidas pelo TR progressivoabrange apenas as isoformas rápidas <strong>de</strong> MHC (MHCIId/x→MHCIIa).Evidências recentes sugerem que o mecanismo <strong>de</strong> ajuste/transição das fibrasmusculares em resposta ao TR ocorra <strong>de</strong> forma gradual, na qual as fibras híbridaspo<strong>de</strong>m representar um estado transicional em direção a fibras mais estáveis. Williamsonet al. (137) <strong>de</strong>monstraram uma transição da MHCIId para MHCІІa, com recíprocaredução da proporção <strong>de</strong> fibras híbridas (І/ІІA + І/ІІA/ІІX + ІІA/ІІX), no músculo vastolateral <strong>de</strong> indivíduos jovens submetidos a 12 semanas <strong>de</strong> TR progressivo. Segundo osautores, a redução da proporção <strong>de</strong> fibras híbridas contribuiu para o aumento daMHCIIa, sugerindo um processo <strong>de</strong> transição gradual em meio as isoformas rápidas <strong>de</strong>MHC (MHCIId→MHCIIa). Em adição, Campos et al. (22) observaram um aumento daproporção <strong>de</strong> fibras híbridas IIAD e redução das fibras puras IID do músculo vastolateral <strong>de</strong> indivíduos jovens, após 8 semanas <strong>de</strong> TR progressivo. Reciprocamente, osautores relataram um aumento do conteúdo das isoformas <strong>de</strong> MHCIIa e redução dasisoformas <strong>de</strong> MHCIId. Embora o TR tenha induzido a modulação das isoformas <strong>de</strong>MHC, a transição das fibras ocorreu parcialmente, abrangendo somente a transição dasfibras IID para IIAD. Os resultados suportam a idéia <strong>de</strong> que a modulação das fibrasmusculares ocorra <strong>de</strong> forma gradual na <strong>de</strong>pendência do estímulo aplicado ao músculo.Consistente com estes achados, An<strong>de</strong>rsen et al. (8) em análise do músculo vasto lateral<strong>de</strong> indivíduos em repouso no leito, <strong>de</strong>monstraram um aumento das fibras expressandotanto mRNA como proteína para MHCIIx e MHCIIa, sugerindo um estado transicionaldas fibras musculares. Consi<strong>de</strong>rando o papel fundamental das fibras híbridas na15

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