Visualizar Tese - Instituto de Biociências - Unesp
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Andreo Fernando Aguiar<strong>de</strong>ste estudo apontam uma estreita relação entre a expressão das isoformas <strong>de</strong> MHC, aAST e as proprieda<strong>de</strong>s metabólicas dos diferentes tipos <strong>de</strong> fibras musculares.A expressão diferencial das isoformas <strong>de</strong> MHC nos diferentes tipos <strong>de</strong> fibras érefletida em suas respostas funcionais, tais como as características contráteis (exemplo:velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contração e produção <strong>de</strong> potência) e metabólicas (exemplo: resistência àfadiga). Tal fato confere ao músculo esquelético uma ampla capacida<strong>de</strong> para realizaruma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas funcionais (22). Além disso, as fibras musculares exibemextensa plasticida<strong>de</strong>, o que habilita este tecido alterar suas características morfológicas,metabólicas e funcionais, em resposta a estímulos específicos (42, 79, 91), como aintervenção nutricional, a carga mecânica, os fatores hormonais, o envelhecimento e otreinamento/exercício físico (113, 43, 3, 53, 9). Tem sido relatado que o músculoesquelético po<strong>de</strong> se adaptar através <strong>de</strong> um mecanismo quantitativo, baseado nasmudanças da massa muscular e área da fibra, e por um mecanismo qualitativo, baseadonas alterações dos tipos <strong>de</strong> fibras e conteúdo das isoformas <strong>de</strong> MHC (22). Nestecontexto, vários estudos <strong>de</strong>monstraram que ambos os treinamentos resistido e aeróbiopo<strong>de</strong>m promover alterações significantes na distribuição das fibras e no conteúdo <strong>de</strong>MHC dos diferentes músculos (1, 22, 36). Essas modificações fenotípicas sãonecessárias para suprir as necessida<strong>de</strong>s funcionais e metabólicas do organismo e,conseqüentemente, otimizar o <strong>de</strong>sempenho físico.2. Modulação das Fibras Musculares ao Treinamento ResistidoO treinamento resistido (TR) tem sido divulgado como um potente estímulo,capaz <strong>de</strong> promover adaptações funcionais, estruturais e metabólicas no músculoesquelético (50, 112). Inúmeros estudos envolvendo sujeitos humanos (22, 81, 112,135) e animais (70, 123) <strong>de</strong>monstram um aumento da massa (hipertrofia), força e áreamuscular após TR a longo prazo. A magnitu<strong>de</strong> das respostas musculares a este mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> treinamento é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da intensida<strong>de</strong>, do número <strong>de</strong> séries e repetições, doperíodo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso entre as séries e exercícios, da freqüência <strong>de</strong> treinamento e davelocida<strong>de</strong> das repetições (68). Campos et al. (22), em um estudo com indivíduosjovens (22,5 ± 5,8 anos), analisaram os efeitos <strong>de</strong> três regimes <strong>de</strong> TR (G1: baixarepetição, 4 séries <strong>de</strong> 3 a 5 RM; G2: intermediária repetição, 3 séries <strong>de</strong> 9 a 11 RM eG3: alta repetição, 2 séries <strong>de</strong> 20 a 28 RM ) durante 12 semanas, sobre a AST das fibrasmusculares, a força dinâmica máxima (FDM), o percentual relativo dos tipos <strong>de</strong> fibras,o conteúdo das isoformas <strong>de</strong> MHC e a resistência muscular localizada (RML). Após o13