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Moçambique realizou no mesmo ano (concretamente no dia 26 de Janeiro) um encontro detrabalho com o Comandante Geral da Policia, Miguel dos Santos. Uma das questões abordadasneste encontro estava relacionada com os eventos irregulares sobre o regresso de Aníbal Antóniodos Santos (Anibalzinho) ao país vindo do Canada, onde tinha sido preso pela PoliciaInternacional.No dia 20 de Janeiro, ele foi sentenciado a 29 anos e 11 meses de prisão pelo Tribunal Judicialde Maputo apos o comprovativo no seu julgamento ele tinha sido culpado do assassinato dojornalista Carlos Cardoso, no dia 22 de Novembro de 2000. Ele regressou à Moçambique numambiente estranho de sigilo. Contudo, apesar de não ter obtido esta informação pelos canaisoficias, a imprensa foi perturbana a partir do Aeroporto Internacional de Maputo onde tentoufazer a cobertura do seu regresso à Moçambique.Os novos midias: “férias obrigatórias” e “operações piratas”O ano de 2005 testemunhou também o surgimento de mais órgãos dos midias massivos, na suamaioria trabalhavam na área de rádio difusão. Na totalidade, sete estações de rádio comunitáriasforam inauguradas nos 12 meses em várias partes do país.Duas estacões de rádio locais começaram a funcionar na província de Gaza, nomeadamente aRádio Comunitária Mabalane, no distrito com o mesmo nome e a Rádio Verde no distrito deChókwé.Entretanto, foi inaugurada na província nortenha de Cabo Delgado, a Rádio Sem Fronteirasque pertence a Igreja Católica.Em Niassa, uma outra província da região Norte de Moçambique, a organização nãogovernamental (NGO) Íbis inaugurou três estacões de rádio comunitárias com igual númerode distritos, nomeadamente a Rádio Comunitária de Muembe (no distrito de Muembe), a RádioComunitária de Maua (no distrito de Maua) e o distrito do Ngaúma). Foi inaugurada na provínciade Tete, na região central do pais, a Rádio SIRT.Importa referir que o surgimento de quatro jornais em 2005, dois na cidade de Maputo e osdemais nas cidades de Beira e Quelimane. Foram lançados nas províncias de Sofala e Zambéziarespectivamente, os diários Tribunal Fax e Folha de Moçambique distribuídos via fax e correioelectrónico, enquanto que na cidade de Beira, o jornal Pungue (também distribuídos via fax ee-mail) foram consolidado e os Diário da Zambézia foi divulgado da mesma forma.Para alem do surgimento dos midias massivos supra mencionados, três jornais encerram assuas portas no mesmo ano, dois jornais semanais e um diário que foi distribuído por fax ecorreio electrónico, nomeadamente os jornais semanários Demos e o Embondeiro (que, porcoincidência, eram publicados nas Quartas-feiras) e o Imparcial, uma publicação pertencenteaos agentes superiores da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique.O jornal semanal Demos, fundado em 1994, anunciou que encerraria para ferias colectivas nomeio daquele ano durante um mês. Contudo, tais férias colectivas ainda não terminaram até aomomento e não existe nenhum indicativo, pelo menos público, que o jornal reabrirá. Antes doencerramento, o jornal Demos já não era publicado regularmente.O Embondeiro deixou de publicar na primeira semana de Dezembro, depois de 14 meses deexistência. Os gerentes deste semanário afirmaram na altura que a paragem ocorreu devido aproblemas de papel e que a publicação do jornal reiniciaria nas Terças-feiras dentro de umaSo This Is Democracy? 2005-81-Media Institute of Southern Africa

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