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LESOTHO
State of the media in Southern Africa 2002
implementar o sistema de eleições proporcional de membros mistos, temos
grandes expectativas pela existência de povos de diferente opiniões num fórum
de debate aberto, não só no parlamento mas também nas instituições públicas
que devem proteger e advogar os interesses públicos.
A imprensa ainda necessita do Ombudsman que protegerá os direitos individuais
e públicos e a liberdade de expressão. Tal Ombudsman pode mediar em casos
de conflitos entre indivíduos magoados e publicações/jornais de uma forma
apropriada.
Não obstante a tendência crescente dos casos legais, foi registado um novo
tablóide inglês em Fevereiro de 2002. A sua primeira edição, com a circulação
de 1,000 cópias, circulou nas ruas de Maseru no dia 23 de Maio. Este Tablóide
pretende realçar a frágil democracia no Lesoto dentre outros objectivos.
Um outro jornal porém, “The Southern Star” cessou a sua tiragem em Junho de
2002.
O ano de 2002 registou um aumento nas tarifas das telecomunicações, que
causarão um impacto no desenvolvimento dos radiodifusores independentes.
Só uma estação de rádio para além da rádio estatal “Rádio Lesoto” pode ser
recebido para alem de cinquenta kilometros fora da capital Maseru. Espera-se
pelo tempo em que o governo tornará disponível os recursos necessários para
que os radiodifusores independentes possam cobrir todas as partes do Lesoto.
Um Ombudsman para imprensa seria o órgão propício para se representar no
parlamento. O Instituto dos Média do Lesoto está engajado em projectos que
visam tornar realidade a fraternidade da média no Lesoto.
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