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REGIONAL OVERVIEW
State of the media in Southern Africa 2002
durante o ano de 2002 e o governo continua ansioso em manter esta pratica e
a manter controlo sob ZNBC.
A secção 69 constitui um dos principais impasses a pratica de uma imprensa
livre na Zâmbia, foi aplicado contra o antigo editor do diário “The Post” Fred
M’membe que foi acusado de ter difamado o presidente Levy Mwanawasa
num artigo que citava Dipak Patel ter chamado o presidente de “pateta”.
O editor do jornal “The People Newspaper” Emmanuel Chilekwa também
viu-se face a face com a secção 69, quando foi acusado de ter difamado o
presidente num artigo, que alegava o presidente Mwanawasa de estar a sofrer
de paralisia agitante.
Durante o ano, os jornalistas forram ameaçados (duas vezes com bombas),
atacados fisicamente ou abusados verbalmente por zelosos simpatizantes de
partidos políticos, detidos pela policia até mesmo por ofensas que permitem a
“caução” como foi o caso do Chlilekwa na companhia dos seus repórteres e de
uma forma geral desprezados pelos oficiais do governo por não apoiarem o
“desenvolvimento nacional”.
No resto da região só os nomes dos jornalistas e das publicações se diferem
porque os ataques sofridos continuam sendo da mesma natureza, e contínuas
e nalguns casos intensificaram-se por causa das campanhas alvejadas pelos
inimigos da liberdade da imprensa e de expressão.
No Lesoto a situação sobre a liberdade de imprensa ficou poluída com
obstáculos legais e financeiros. A imprensa receia pôr fim dos casos no tribunal
e as decisões não favoráveis ou seja contra os mesmos que contribuíram
pelo cruzamento dos braços de algumas publicações e pela delapidação
financeira de outras.
Em Moçambique, o assassinato do jornalista Carlos Cardoso em Novembro de
2000, cicatrizou a imagem daquele país irreparavelmente. No início deste ano,
passaram-se sentenças pesadas – entre 24 e 26 anos de cadeia – para os acusados.
Mas a questão sobre o envolvimento do filho do presidente Nymphine Chissano
que também esteve implicado permanece no ar caso também será julgado.
No Malawi, a esfera da comunicação social é ameaçada com a manipulação
das publicações financiadas pelo governo. Ameaças e intimidações também
são feitas contra os advogados de natureza independente, que são apoiantes
activos da causa da liberdade de imprensa e de expressão. Uma outra ameaça
contra a imprensa é o fanatismo politico do partido no poder a Frente
Democrática Unida (UDF) que criou um plano com vista a seleccionar os
jornalistas no país cujos acham que constituem ameaças aos interesses do
seus partidos.
So This Is Democracy? 19