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State <strong>of</strong> the media in <strong>Southern</strong> <strong>Africa</strong> 2002<br />

Suazilândia<br />

Por Vusi Sibisi<br />

Os registos dos direitos humanos no Reino da Suazilândia degredaram<br />

quando as cortinas se desfecharam em 2002 - possivelmente o pior<br />

dos anos o um milhão de pessoas do último baluarte da monarquia<br />

absoluta na <strong>Africa</strong>.<br />

Precisamente por causa do seu pequeno tamanho e da insignificância em termos<br />

políticos globais. A Suazilândia sempre evitou e evadiu o foco e escrutínio<br />

minicioso internacional.<br />

Mas graças ao governo confuso tudo isto está a mudar. A Suazilândia hoje se<br />

posiciona ao lado do Zimbabué como sendo um lugar onde os direitos humanos<br />

fundamentais e a liberdade são menosprezados e onde o nepotismo e a<br />

corrupção são a espinha dorsal do sistema político governante do governo<br />

conhecido por Tinkhundla.<br />

O ano de 2002 teve um fim tumultuoso com a Suazilândia firmemente nos<br />

olhos da tempestade politica internacional – atraindo a atenção da única super<br />

potência mundial, os Estados Unidos da América mesmo ainda com a<br />

fanfarronada sobre o Iraque. Pela cortesia do Primeiro-ministro Sibusiso<br />

Dlamini, a Suazilândia hoje está na agenda do Departamento do Estado Norte<br />

Americano, como um dos poucos países que permanece na aldeia global onde<br />

não existe respeito pela lei, pela judiciária e pelos direitos humanos<br />

fundamentais.<br />

O interesse recém-adquirido da comunidade internacional pelos assuntos deste<br />

país rodeado de terra, derivou da promessa pública do governo (feito através<br />

do Primeiro-ministro Sibusiso) ao não ter reconhecido e respeitado os<br />

julgamentos feitos pelo Tribunal de Apelo – um acto que causou a resignação<br />

massiva de todos os juízes deste tribunal que foram recrutados a partir do<br />

<strong>Africa</strong> da Sul.<br />

A Tribunal de Apelo questionou e revogou o direito constitucional do Rei<br />

Mswati III a reinar por decreto quando existe um parlamento que e o braço<br />

legislativo do governo.<br />

No evento do tribunal ter por de lado o decreto real número 3 de 2001 que<br />

repele um outro decreto, o decreto 2 de que a comunidade internacional<br />

condenou como sendo ditatorial. O decreto 3 dentre outros aspectos tornou<br />

certos crimes, tais como alta traição, assassinato, violação, assaltos a mão<br />

armada, a caça de animais raros e outros crimes de natureza grave, não<br />

So This Is Democracy? 119

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