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SOUTH AFRICA<br />
State <strong>of</strong> the media in <strong>Southern</strong> <strong>Africa</strong> 2002<br />
de Randes por difamação intentado contra o jornal pela Ministra da Habitação<br />
Sankie Mthembi-Mahanyele. Em 27 de Setembro, o tribunal decidiu que<br />
nenhum ministro no Governo tinha o direito de intentar uma acção por<br />
difamação, quando estava a ser criticado em relação à execução da sua função<br />
como ministro. O semanário tinha publicado uma avaliação do trabalho da<br />
ministra em Dezembro de 1998, onde afirmou que “não conseguia fazer o seu<br />
trabalho num ministério considerado como chave”.<br />
Contudo, numa nota mais negativa, uma batalha que se vinha desenvolvendo<br />
com baixa intensidade entre o Parlamento e os correspondentes parlamentares,<br />
veio a público quando a Presidente do Parlamento, Frene Ginwala, informou<br />
o grupo de jornalistas parlamentares no princípio de Janeiro de 2003, que iam<br />
mudar para novas instalações, fora das instalações do Parlamento. Frene<br />
Ginwala disse que a legislatura queria que a comunicação social saísse para<br />
ter mais espaço para os intérpretes que iriam traduzir os trabalhos em todas as<br />
línguas <strong>of</strong>iciais.<br />
O MISA-AS apelou então a todos os editores, editoras e proprietários dos<br />
meios de comunicação social para se oporem a esta acção arbitrária. “A decisão<br />
original de dar aos jornalistas instalações no Parlamento teve como base darlhes<br />
a liberdade e as instalações para que pudessem desempenhar as suas<br />
funções. Ao mudá-los para outro local, torna-se óbvio que a sua efectividade<br />
será gravemente reduzida”, disse o MISA num comunicado.<br />
A organização recordou ao Parlamento o discurso que o Ministro na<br />
Presidência, Essop Pahad, fez em 12 de Junho. Ele disse “aqueles que se<br />
preocupam em eleger partidos e os seus representantes para o Parlamento têm<br />
o direito de saber o que estes representantes estão a fazer e a dizer, como se<br />
comportam, e como abordam os vários assuntos que a nação enfrenta. O<br />
Parlamento não é um clube social exclusivo, mas antes um fórum aberto a<br />
toda a nação.” Disse ainda: “É da responsabilidade do parlamento assegurar o<br />
máximo acesso e instalações condignas aos jornalistas para que eles possam<br />
desempenhar as suas funções.” O assunto ainda não está resolvido.<br />
Um enorme passo em frente foi dado no sentido de promover uma maior<br />
diversidade na comunicação social sul africana quando a Agência para a<br />
Diversidade e Desenvolvimento da Comunicação Social (MDDA) foi<br />
finalmente constituída o ano passado. A comunicação social comunitária da<br />
África do Sul que enfrenta dificuldades, falou pela primeira vez nessa agência<br />
em 1995, numa conferência do Fórum Nacional da Comunicação Social<br />
Comunitária. Em 1996, o Gabinete adoptou uma recomendação para o governo<br />
“facilitar o processo de criação de uma agência estatutária de desenvolvimento<br />
da comunicação social reconhecida, que operasse um sistema de subsídio<br />
estatutário que fosse reconhecido para a comunicação social comunitária e<br />
independente na África do Sul”.<br />
So This Is Democracy? 107