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Surface Modification of Cellulose Acetate with Cutinase and ...

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das fibras sintéticas referidas (Subcapítulos 2.3 e 2.4, respectivamente). A cutinase<br />

nativa foi ainda utilizada para a modificação da superfície da fibra acetato de celulose.<br />

Foram efectuadas duas construções quiméricas pela fusão do gene da cutinase com o<br />

módulo de ligação a carbohidratos (CBM) de origem fúngica, presente na enzima<br />

Cellobiohydrolase I e com o CBM de origem bacteriana, presente na enzima<br />

Endoglucanase C. Verificou-se que a enzima recombinante, fundida com o CBM de<br />

origem fúngica, apresentou maior actividade hidrolítica sobre o diacetato de celulose e<br />

aumentou os níveis de tingimento das fibras (Subchapter 2.5).<br />

O Capítulo 3 descreve o desenho de tecnologias baseadas em processos enzimáticos<br />

para aplicação industrial do acabamento da lã. A tendência da lã para feltrar e encolher é<br />

devida principalmente à sua estrutura em forma de escamas. O tratamento antifeltragem,<br />

normalmente utilizado para modificar as escamas das fibras de lã, utiliza<br />

cloro, pelo que, têm sido conduzidas abordagens para substituir este processo por uma<br />

alternativa mais ecológica, nomeadamente pelo recurso a proteases. Contudo, devido ao<br />

seu tamanho, as proteases difundem-se no interior da fibra, atac<strong>and</strong>o não só a cutícula<br />

mas também o córtex, o que provoca danos inaceitáveis do ponto de vista comercial. Os<br />

Subcapítulos 3.2 e 3.3 descrevem as estratégias utilizadas para aumentar o peso<br />

molecular da protease subtilisina E através de técnicas de engenharia genética. Foram<br />

construídas duas poli-enzimas compostas por duas e por quatro repetições da unidade<br />

codificante, clonadas na mesma fase de leitura. Além disso, construiu-se ainda uma<br />

fusão da sequência nucleotídica da subtilisina E com a sequência codificante do<br />

neckdomain da proteína humana surfactante D. Todas as proteínas recombinantes<br />

referidas foram sobre-expressas mas, independentemente do sistema de expressão ou da<br />

estirpe usada, não foi conseguida a sua recuperação na forma solúvel e activa nas<br />

condições testadas (Subcapítulo 3.2). No Subcapítulo 3.3 descreve-se a fusão da<br />

sequência codificante da subtilisina E com a sequência nucleotídica que codifica um<br />

polímero elastomérico contendo 220 repetições do monómero VPAVG. A enzima<br />

quimérica obtida apresentou um peso molecular superior a 116 kDa. Qu<strong>and</strong>o comparada<br />

com uma protease comercial constatou-se que a difusão das enzimas no interior da lã<br />

era dependente do peso molecular das mesmas: a de origem comercial, de baixo peso<br />

molecular, penetrou no córtex, por outro lado a enzima quimérica, de elevado peso<br />

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