05.04.2014 Views

Ocular rosacea Crotoxin for paralysis of extraocular muscles ...

Ocular rosacea Crotoxin for paralysis of extraocular muscles ...

Ocular rosacea Crotoxin for paralysis of extraocular muscles ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Santos AM, et al.<br />

Observou-se frequência elevada de alterações bilaterais à an -<br />

gio fluoresceinografia neste estudo. Downes et al. observaram a<br />

possibilidade de reversão para unilateral em cerca de 30% dos casos,<br />

o que indica que esses pacientes devem ser acompanhados clinicamente,<br />

mesmo não havendo indicação de intervenção terapêutica<br />

no momento (12) .<br />

Considerando-se que o paciente se mantém assintomático até<br />

estágios avançados, a identificação precoce de retinopatia proliferativa<br />

permite intervenções terapêuticas curativas. Não parece haver<br />

consenso com relação à idade apropriada para início do tratamento<br />

da retinopatia proliferativa no paciente portador de anemia falci<strong>for</strong>me,<br />

uma vez que existem relatos controversos sobre a eventual resolução<br />

espontânea do quadro (11) , que, no entanto, não foi observada<br />

por outros autores (9) .<br />

O presente estudo apresenta como limitações seu delineamento<br />

transversal e o reduzido tamanho da amostra estudada. Estudos<br />

longitudinais são necessários para ratificar achados aqui presentes e<br />

estabelecer fatores de risco para a retinopatia em pacientes portadores<br />

de anemia falci<strong>for</strong>me.<br />

CONCLUSÃO<br />

Com base nos casos estudados, que as alterações retinianas do<br />

tipo retinopatia não proliferativa, especialmente as tortuosidades vas -<br />

culares, anastomoses arteriovenosas na periferia da retina e oclusões<br />

arteriolares são frequentes e precoces nos portadores de anemia<br />

falci<strong>for</strong>me, sendo a angi<strong>of</strong>luoresceinografia mais sensível no diagnóstico<br />

quando comparada ao mapeamento de retina. Os achados<br />

indicam a necessidade de acompanhamento <strong>of</strong>talmológico, cuja<br />

pe riodicidade deve ser determinada pela extensão e gravidade das<br />

alterações encontradas.<br />

REFERÊNCIAS<br />

1. Paiva e Silva RB, Ramalho AS, Cassorla RM. A anemia falci<strong>for</strong>me como problema<br />

de Saúde Pública no Brasil. Rev Saúde Pública. 1993;27(1):54-8.<br />

2. Freitas LG, Isaac DL, Tannure WT, Lima EV, Abud MB, Tavares RS, et al. Alterações retinianas<br />

apresentadas em pacientes portadores de hemoglobinopatia falci<strong>for</strong>me<br />

atendidos em um Serviço Universitário de Oftalmologia. Arq Bras Oftalmol. 2011;<br />

74(5):335-7.<br />

3. Bunn HF. Pathogenesis and treatment <strong>of</strong> sickle cell disease. N Engl J Med. 1997;<br />

337(11):762-9.<br />

4. Vilela RQ, Bandeira DM, Silva MA. <strong>Ocular</strong> complications in sickle cell disease. Rev<br />

Bras Hematol Hemoter. 2007;29(3):285-7.<br />

5. Gill HS, Lam WC. A screening strategy <strong>for</strong> the detection <strong>of</strong> sickle cell retinopathy in<br />

pediatric patients. Can J Ophthalmol. 2008;43(2):188-91.<br />

6. Bonanomi MT. Alterações oculares na doença falci<strong>for</strong>me. In: Agência Nacional de<br />

Vigilância Sanitária. Manual de diagnóstico e tratamento de doenças falci<strong>for</strong>mes<br />

[Internet]. Brasília: ANVISA; 2002. p.97-105. [citado 2004 Jul 27]. Disponível em:<br />

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anvisa/diagnostico.pdf<br />

7. Osafo-Kwaako A, Kimani K, Ilako D, Akafo S, Ekem I, Rodrigues O, et al. <strong>Ocular</strong><br />

manifestations <strong>of</strong> sickle cell disease at the Korle-bu Hospital Accra, Ghana. Eur J<br />

Oph thalmol. 2010;21(4):484-9.<br />

8. Morel C. [Retinal involvmente in hemoglobinopathy] J Fr Ophtalmol. 2001;<br />

24(9).967-92. French.<br />

9. Bisol T, Fior O, Esteves JF, Friderich JR. Sickle cell hemoglobinopathy genotypes<br />

and retinal manifestations in patients <strong>of</strong> a university hospital. Arq Bras Oftalmol.<br />

2000;63(4):273-6.<br />

10. Fadugbagbe AO, Gurgel RQ, Mendonça CQ, Cipolotti R, Santos AM, Cuevas LE.<br />

<strong>Ocular</strong> manifestations <strong>of</strong> sickle cell disease. Ann Trop Paediatr. 2010;30(1):19-26.<br />

11. Elagouz M, Jyothi S, Gupta B, Sivaprasad S. Sickle cell disease and the eye: old and<br />

new concepts. Surv Ophthalmol. 2010;55(4):359-77.<br />

12. Downes SM, Hambleton IR, Chuang EL, Lois N, Serjeant GR, Bird AC. Incidence and<br />

natural history <strong>of</strong> proliferative sickle cell retinopathy: observations from a cohort<br />

study. Ophthalmology. 2005;112(11):1869-75.<br />

13. Bonanomi MT, Cunha SL, Araújo JT. Funduscopic alterations in SS and SC hemoglobinopathies<br />

- Study <strong>of</strong> a Brazilian population. Ophthalmologica.1988; 197(1):<br />

26-33.<br />

14. Goldberg MF. Classification and pathogenesis <strong>of</strong> proliferative sickle cell retinopathy.<br />

Am J Ophthalmol. 1971;85(4):426-37.<br />

15. Garcia CA, Fernandes MZ, Uchôa UB, Cavalcante BM, Uchôa RA. Achados fundoscópico<br />

sem crianças portadoras de anemia falci<strong>for</strong>me no estado do Rio Grande<br />

do Norte. Arq Bras Oftalmol. 2002;65(5):615-8.<br />

16. Cook WC. A case <strong>of</strong> sickle cell anemia with associated subarachnoid hemorrhage.<br />

J Med. 1930;11:54117.<br />

17. Bonanomi MT, Oliveira AA, Suzuki H. Hemoglobinopatias. In: AbujamraS, Ávila M,<br />

Barsante C. Retina e vítreo. São Paulo: Roca; 2000. p.592-601.<br />

Arq Bras Oftalmol. 2012;75(5):313-5<br />

315

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!