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Regulation of Apoptosis and Differentiation by p53 in Human ...

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RESUMO<br />

As células estam<strong>in</strong>ais embrionárias humanas (hESC) possuem características de pluripotência e<br />

capacidade ilimitada de auto-renovação, mantendo ao mesmo tempo um cariótipo normal, o que<br />

sugere que estas possuem mecanismos que m<strong>in</strong>imizam as consequências de danos no ADN. Os<br />

mecanismos moleculares que controlam a apoptose das hESC <strong>in</strong>duzida por danos no ADN são<br />

pouco compreendidos. Este estudo <strong>in</strong>vestiga o papel do <strong>p53</strong> na apoptose <strong>in</strong>duzida por agentes<br />

que causam danos no ADN e na diferenciação celular. As hESC são extremamente sensíveis à<br />

apoptose espontânea, como também à <strong>in</strong>duzida por radiação gama, peróxido de hidrogénio e<br />

etopósido. De facto, as hESC com poucas passagens são muito mais sensíveis à apoptose<br />

<strong>in</strong>duzida por etopósido do que hESC adaptadas e l<strong>in</strong>has celulares cancerígenas. Os dados deste<br />

estudo também demostram que as hESC <strong>in</strong>diferenciadas que expressam Oct4 são mais<br />

sensíveis à apoptose <strong>in</strong>duzida pelo etopósido do que a sua progenia diferenciada. O <strong>p53</strong> é<br />

constitutivamente expresso em níveis elevados no citoplasma das hESC. O tratamento com<br />

etopósido leva a uma rápida <strong>in</strong>dução da apoptose e aumento da expressão do <strong>p53</strong> e do PUMA,<br />

bem como ao processamento do Bax. O <strong>p53</strong> transloca para o núcleo e associa-se com a<br />

mitocôndria e isto é acompanhado com a co-localização do Bax com o Mcl1. As hESC<br />

estavelmente expressam shRNA desenhado para dim<strong>in</strong>uir a expressão do <strong>p53</strong>, possuem uma<br />

reducção em 80 % do <strong>p53</strong> endógeno e exibem também uma reducção na apoptose <strong>in</strong>duzida pelo<br />

etoposide, acompanhada por uma dim<strong>in</strong>uição nos níveis do Bax e por uma atenuação no<br />

aumento dos níveis do PUMA. A análise do perfil da expressão de genes de hESC que<br />

expressam shRNA para reduzir a expressão do <strong>p53</strong> e GFP mostra que o <strong>p53</strong> controla um<br />

conjunto de genes em condições normais. Cerca de 70 % destes genes contêm nos seus<br />

promotores locais de ligação para o <strong>p53</strong>. Não foram observadas diferenças significativas na<br />

distribuição das fases do ciclo celular das hESC que expressam shRNA para reduzir a expressão<br />

do <strong>p53</strong> e GFP e os cariótipos destas células são normais. O <strong>p53</strong> tem um pequeno, mas<br />

reprodutivél efeito na <strong>in</strong>ibição da differenciação espontânea. Estudos prelim<strong>in</strong>ares para <strong>in</strong>vestigar<br />

o papel do <strong>p53</strong> na diferenciação das hESC revelaram uma pequena resistência das células que<br />

expressam shRNA para dim<strong>in</strong>uir os níveis do <strong>p53</strong> à diferenciação <strong>in</strong>duzida pelo BMP4, sendo o<br />

oposto observado em relação ao tratamento com Activ<strong>in</strong>a A. Estas células formam teratomas<br />

(com tecidos representativos das três camadas germ<strong>in</strong>ativas) qu<strong>and</strong>o implantadas na cápsula de<br />

murganhos immunodeprimidos SCID que exibem uma maior proporção de tecido neural imaturo<br />

qu<strong>and</strong>o comparadas com teratomas formados pelas células controlo, o que sugere que elas<br />

preferencialmente se diferenciam numa l<strong>in</strong>hagem neural ou que o seu processo de maturação é<br />

mais lento. Este estudo demonstra que nas hESC, o <strong>p53</strong> desempenha um papel na<br />

diferenciação celular, é necessário para a apoptose <strong>in</strong>duzida pelo etopósido e revela em parte o<br />

mecanismo molecular que controla a apoptose <strong>in</strong>duzida por danos no ADN das hESC.<br />

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