Mid-Term Review of the AGIR Programme - Sida
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E X E C U T I V E S U M M A R Y<br />
As recomendações chave da avaliação intermédia são:<br />
Papel de coordenação dos intermediários<br />
O órgão de coordenação dos intermediários – CCI – precisa se concentrar<br />
mais na planificação estratégica ao nível programático, na coordenação da<br />
implementação das actividades, na colecta de dados consistentes e na<br />
reportagem de resultados do programa. Isto pode ser alcançado pelo CCI<br />
como ele existe actualmente, uma vez que este “insight” não é simplesmente<br />
sobre a criação de um novo nível de gestão, mas sim a necessidade de adoptar<br />
uma nova visão sobre o propósito da gestão. A necessidade do programa ser<br />
visto e de funcionar como um programa é essencial para a sua<br />
sustentabilidade. Nesta perspectiva, a harmonização é um fim em si, um<br />
resultado que o <strong>AGIR</strong> deveria almejar no seu trabalho. Embora se possa dizer<br />
que exista o reconhecimento dessa necessidade entre as intermediárias, cada<br />
uma delas tem sido cautelosa em sugerir como este processo pode ocorrer para<br />
que isso aconteça. Neste contexto, as intermediárias devem ter uma discussão<br />
focalizada e aberta sobre o futuro e o papel crescente do CCI e dos grupos<br />
técnicos no programa.<br />
O programa <strong>AGIR</strong> deveria focalizar na promoção de uma discussão mais<br />
ampla sobre a coordenação dos doadores no apoio à sociedade civil,<br />
focalizando nas maneiras de se obter maior especialização, evitar duplicações<br />
e promover um leque maior de áreas para potencial financiamento à outras<br />
organizações que não actuem nas áreas cobertas pelo <strong>AGIR</strong>. Isto não significa<br />
necessariamente fechar o programa para financiamento adicional, mas sim,<br />
acima de tudo, significa tornar o programa num bom contribuidor para o<br />
fortalecimento da sustentabilidade da sociedade civil, facilitando processos de<br />
diversificação de financiamento, mas num contexto de melhor coordenação,<br />
partilha de informação e com um foco estratégico no desenvolvimento de<br />
capacidades. Isto também pode melhorar a visibilidade do <strong>AGIR</strong> entre os<br />
doadores a sociedade civil no geral.<br />
As intermediárias precisam continuar a fazer “lobbying” por financiamento<br />
institucional e por mecanismos de fundo comum e a se dedicar de forma<br />
intensiva à capacitação em angariação de fundos. O <strong>AGIR</strong> precisa aumentar as<br />
suas actividades de fortalecimento de capacidades que incluem habilidades de<br />
angariação de fundos e de elaboração de estratégias. Uma particular atenção<br />
deve ser dada às estratégias para fortalecer parceiros locais e emergentes, que<br />
são particularmente vulneráveis.<br />
As intermediárias precisam definir estratégias e planificar para as implicações<br />
mais amplas do esforço conjunto para melhorar os resultados nas áreas de<br />
género e VIH/<strong>Sida</strong>. Isto pode ser feito através de uma revisão criteriosa dos<br />
resultados conjuntos nas áreas transversais e estabelecimento de indicadores<br />
de avaliação claros e compartilhados, assim como também no nível dos<br />
resultados imediatos.<br />
Monitoria e avaliação do <strong>AGIR</strong><br />
O programa <strong>AGIR</strong> e a implementação de um sistema de gestão baseada em<br />
resultados a necessidade de colecta e análise de informação de desempenho<br />
exigem a existência de uma considerável capacidade por parte das<br />
organizações. Para tornar este conjunto de abordagens mais efectivo para a<br />
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