Mid-Term Review of the AGIR Programme - Sida
Mid-Term Review of the AGIR Programme - Sida
Mid-Term Review of the AGIR Programme - Sida
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
E X E C U T I V E S U M M A R Y<br />
actividades e os resultados. Similarmente, a Oxfam desde o início do<br />
programa tem estado preocupada com a construção de uma narrativa de como<br />
os produtos/resultados imediatos (outputs) levam aos resultados intermédios,<br />
reconhecendo as dificuldades de atribuição de alguns resultados à intervenção<br />
directa de um programa. Contudo, geralmente todas as intermediárias<br />
afirmam que a reportagem dos parceiros é fraca e tende a ser focalizada nas<br />
actividades e desta forma torna difícil a apuração dos resultados. Foi feita<br />
formação nesta área, mas ainda está entre as que menos capacidades as OSCs<br />
têm. Embora a reportagem esteja a melhorar com o <strong>AGIR</strong>, ambos, os<br />
parceiros e as intermediárias, têm se esforçado para encontrar um sistema de<br />
monitoria e avaliação (M&A) efectivo que seja útil em termos de prestação de<br />
contas, aprendizado e requisitos de reportagem do programa.<br />
O fortalecimento das capacidades das OSCs dentro do programa <strong>AGIR</strong> está<br />
em curso em áreas como administração, finanças, gestão baseada em<br />
resultados (GBR), género, direitos humanos e VIH/SIDA. Embora haja alguns<br />
desafios, como o ajustamento da abordagem de formação em género às<br />
condições dos parceiros, melhoria e consolidação da governação interna e<br />
adopção de GBR, o programa tem um bom potencial de ser bem-sucedido no<br />
alcance dos objectivos de fortalecimento das capacidades organizacionais<br />
internas e no futuro na criação de condições de sustentabilidade.<br />
De forma geral, a monitoria de aspectos ligados ao género e VIH/SIDA é<br />
fraca. As quatro intermediárias reconhecem a existência desta fraqueza e têm<br />
dedicado partes dos seus esforços iniciais de capacitação à esta área através da<br />
testagem em 2012 de uma nova abordagem de formação do género orientada<br />
para mudança que tem produzido bons resultados. As intermediárias<br />
concordaram na adopção desta abordagem de formação em 2012 e os fundos<br />
para tal já estão disponíveis. Espera-se que isto melhore a documentação dos<br />
resultados através do uso de indicadores transversais de género em 2013 (isto<br />
é referido com a ressalva de que os parceiros podem precisar de melhorar a<br />
sua reportagem do resultados e as intermediárias precisarão de sistematizar<br />
melhor a informação e melhorar sua reportagem na matriz conjunta de<br />
resultados para que os resultados, não só no género, sejam claramente<br />
relacionados aos indicadores).<br />
A abordagem de sustentabilidade do <strong>AGIR</strong> como um elemento<br />
multidimensional é consistente e adequado a este propósito – de assegurar que<br />
a sociedade civil é fortalecida em muitos ângulos e perspectivas, garantindo a<br />
qualidade do seu activismo e a efectividade da sua participação na resposta<br />
das suas necessidades e tendo a sua voz ouvida por um governo responsivo e<br />
que presta contas. Conforme mencionado anteriormente, muitas iniciativas<br />
dos parceiros do <strong>AGIR</strong> contribuem para melhorar o acesso aos direitos, para<br />
estimular uma maior prestação de contas e para promover a boa governação.<br />
Contudo, alguns desses resultados são apenas imediatos e não irão<br />
necessariamente criar as bases para uma reprodução contínua de uma<br />
sociedade civil forte e capaz de responsabilizar o governo. Consequentemente,<br />
o <strong>AGIR</strong> precisa, de forma contínua, identificar os elementos que<br />
potencialmente produzirão impacto e reproduzir práticas que garantirão a<br />
sustentabilidade dos resultados alcançados.<br />
17