Mid-Term Review of the AGIR Programme - Sida

E X E C U T I V E S U M M A R Y
prazo. Contudo, o portefólio actual ainda não cobre todas as intervenções
previstas. O congelamento de financiamento de certos parceiros depois da
constatação de alguns problemas de gestão deixou algumas lacunas na
cobertura das actividades. As intermediárias afirmam que estas lacunas foram
compensadas com a integração de novos parceiros e com a assunção de
actividades adicionais por alguns parceiros já existentes.
A coordenação do AGIR pelas organizações intermediárias está a melhorar
através de um funcionamento mais focalizado do Comité de Coordenação das
Intermediárias (ICC), apoiado por grupos técnicos. O AGIR foi concebido
como um programa mas a sua operacionalização ainda é feita
fundamentalmente por quatro sub-programas com algumas áreas comuns.
Portanto, a consistência dos sub-programas é maior que a consistência do
programa. Apesar dos esforços de coordenação, implementação e reportagem
conjunta, com a excepção das áreas comuns, nem sempre fica claro até que
ponto os resultados dos sub-programas contribuem para os impactos do
programa. A equipa da avaliação intermédia concorda com as conclusões do
relatório semianual de 2012 de que embora a reportagem tenha melhorado, o
programa precisa começar a analisar como os vários resultados intermédios
das áreas temáticas podem ser agrupados como um conjunto consistente de
resultados do programa, que clarificam e reforçam a habilidade do AGIR de
documentar e reportar os resultados como um programa coeso. Um “modelo
de esferas de influência” nos ajuda a entender como o AGIR estabeleceu esses
“cursos de mudança” através dos quais o financiamento e apoio fluem para os
parceiros onde as mudanças ocorrem a nível organizacional das OSCs e,
através destas, para o benefício dos beneficiários. Este modelo também pode
ajudar na demonstração de que a necessidade do AGIR planificar,
implementar, monitorar e reportar como programa é crucial para manter esses
cursos de mudança como uma abordagem coesa, reduzindo assim os riscos de
fragmentação do programa e de uma implementação menos efectiva assim
como a reportagem dos resultados.
Um mecanismo central para o reforço da capacidade das OSCs dentro do
AGIR tem sido através da oferta de formação em várias questões, processos e
técnicas. Esta formação está focalizada tanto no âmbito organizacional como
individual. A equipa da avaliação intermédia, contudo, encontrou uma baixa
satisfação generalizada entre os parceiros na área de capacitação em uma
vasta gama de questões críticas. Ademais, a equipa de avaliação notou que há
uma limitada réplica da formação ao nível provincial, onde geralmente as
capacidades são mais fracas que no nível central.
O “networking” dentro do AGIR é geralmente fraco, embora algumas
organizações tenham criado redes e ligações. Os objectivos do AGIR indicam
que redes devem ser criadas em áreas relevantes. Embora haja redes
relativamente fortes dentro dos sub-programas, as ligações horizontais, entre
os sub-programas, ainda são fracas. No AGIR muitos parceiros contactados
fazem parte ou estão em contacto com redes nacionais externas ao programa e
mesmo redes internacionais e são capazes de demonstrar como alguma dessas
redes contribuíram para resultados positivos em acções de advocacia.
A reportagem dos resultados intermédios (“outcomes”) a todos os níveis
dentro do AGIR varia mas tem sido melhorada com o apoio das
intermediárias. Como exemplo, a Diakonia trabalha com os seus parceiros
para construir uma narrativa que permite estabelecer a ligação entre as
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