LIBER AL VEL LEGIS - Astrum Argentum

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05.04.2013 Views

Indice Introdução 03 Liber AL vel Legis em português 05 Liber AL vel Legis em inglês 21 Manuscritos 38 Capitulo I 39 Capitulo II 61 Capitulo III 83 Apêndice 104 Estela da Revelação 105 Chaves de AL 109 2

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei Este livro é a base de todo sistema desenvolvido por Frater Therion (Aleister Crowley). Recebido nos dias 8, 9 e 10 de Abril de 1904, de 12:00hs as 13:00hs, no Cairo, este livro é a prova da existência de entidades extra-humanas em contato com os homens, embora Crowley viesse a reconhecer o autor como o seu Sagrado Anjo Guardião. Fora ditado por uma entidade auto-denominada Aiwass, através de um ritual de invocação a Hórus passado, por sua então esposa e médium, Rose Kelly. Segue-se a narração do próprio Crowley sobre o ocorrido: "Eu entrei um minuto antes no 'templo' para poder fechar a porta e sentar-me ao soar do Meio- Dia. Na mesa estavam minha caneta - uma caneta tinteiro Swan - e suprimentos de papel tamanho carta, de oito por dez polegadas, para máquina de escrever. Nunca olhei em volta em momento algum. A Voz de Aiwass veio aparentemente sobre meu ombro esquerdo, do canto mais longe da sala. Parecia ecoar em meu coração físico de uma maneira muito estranah, difícil de descrever. Tenho notado um fenômeno similar quando estou na expectativa de uma mensagem que pode conter grande esperança ou grande temor. A voz jorrava apaixonadamente, como se Aiwass estivesse alerta quanto ao limite de tempo. Escrevi 65 páginas deste presente ensaio à minha velocidade usual de composição, em aproximadamente dez horas e meia, comparando com as 3 horas das 65 páginas do Livro da Lei. Tive de correr para manter o ritmo; o manuscrito demonstra isso facilmente. A voz era de timbre profundo, musical e expressiva, seus tons solenes, voluptuosos, ternos, ardentes, ou o que fosse apropriado às mudanças de humor na mensagem. Não era baixo - talvez um tenor cheio, ou um barítono. A pronúncia inglesa era sem sotaque, quer nativo ou estrangeiro; completamente sem maneirismos provinciais ou de casta; assim surpreendente, e até incrível, ao ser ouvida pela primeira vez. Eu tive uma forte impressão de que quem falava estava realmente no canto onde parecia estar, num corpo de ' matéria fina' , transparente como um véu de gaze, ou como uma nuvem de fumaça de incenso. Ele parecia ser um homem alto, trigueiro, de sues trinta anos, bem coordenado, ativo e forte, com a face de um rei selvagem, de olhos velados para que seu olhar não destruísse o que via. A roupa não era árabe, sugeria Assíria ou Pérsia, mas muito vagamente." 3 O Equinócio dos Deuses Na época, Crowley estava passando por longo um período de cepticismo em relação a magia. Questionou o Livro de todas as maneiras que conhecia. Ironicamente, isso o permitiu validar a mensagem. Como um investigador céptico, ele estava imune a possíveis glamoures oriundos da ótica mística de um observador parcial. Um importante elemento adicionado posteriormente (em 1925 na Tunísia) foi O Comento, assinado por Ank - f - n - Khonsu, onde é reforçado a necessidade de uma interpretação pessoal dos escritos na tentativa de evitar distorções grupais como foi com o Corão e a Bíblia. Houve

Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei<br />

Este livro é a base de todo sistema desenvolvido por Frater Therion (Aleister Crowley).<br />

Recebido nos dias 8, 9 e 10 de Abril de 1904, de 12:00hs as 13:00hs, no Cairo, este livro é a<br />

prova da existência de entidades extra-humanas em contato com os homens, embora Crowley<br />

viesse a reconhecer o autor como o seu Sagrado Anjo Guardião.<br />

Fora ditado por uma entidade auto-denominada Aiwass, através de um ritual de invocação a<br />

Hórus passado, por sua então esposa e médium, Rose Kelly. Segue-se a narração do próprio<br />

Crowley sobre o ocorrido:<br />

"Eu entrei um minuto antes no 'templo' para poder fechar a porta e sentar-me ao soar do Meio-<br />

Dia. Na mesa estavam minha caneta - uma caneta tinteiro Swan - e suprimentos de papel<br />

tamanho carta, de oito por dez polegadas, para máquina de escrever. Nunca olhei em volta em<br />

momento algum.<br />

A Voz de Aiwass veio aparentemente sobre meu ombro esquerdo, do canto mais longe da sala.<br />

Parecia ecoar em meu coração físico de uma maneira muito estranah, difícil de descrever. Tenho<br />

notado um fenômeno similar quando estou na expectativa de uma mensagem que pode conter<br />

grande esperança ou grande temor. A voz jorrava apaixonadamente, como se Aiwass estivesse<br />

alerta quanto ao limite de tempo. Escrevi 65 páginas deste presente ensaio à minha velocidade<br />

usual de composição, em aproximadamente dez horas e meia, comparando com as 3 horas das<br />

65 páginas do Livro da Lei. Tive de correr para manter o ritmo; o manuscrito demonstra isso<br />

facilmente. A voz era de timbre profundo, musical e expressiva, seus tons solenes, voluptuosos,<br />

ternos, ardentes, ou o que fosse apropriado às mudanças de humor na mensagem. Não era baixo<br />

- talvez um tenor cheio, ou um barítono. A pronúncia inglesa era sem sotaque, quer nativo ou<br />

estrangeiro; completamente sem maneirismos provinciais ou de casta; assim surpreendente, e até<br />

incrível, ao ser ouvida pela primeira vez. Eu tive uma forte impressão de que quem falava estava<br />

realmente no canto onde parecia estar, num corpo de ' matéria fina' , transparente como um véu<br />

de gaze, ou como uma nuvem de fumaça de incenso.<br />

Ele parecia ser um homem alto, trigueiro, de sues trinta anos, bem coordenado, ativo e forte, com<br />

a face de um rei selvagem, de olhos velados para que seu olhar não destruísse o que via. A roupa<br />

não era árabe, sugeria Assíria ou Pérsia, mas muito vagamente."<br />

3<br />

O Equinócio dos Deuses<br />

Na época, Crowley estava passando por longo um período de cepticismo em relação a magia.<br />

Questionou o Livro de todas as maneiras que conhecia. Ironicamente, isso o permitiu validar a<br />

mensagem. Como um investigador céptico, ele estava imune a possíveis glamoures oriundos da<br />

ótica mística de um observador parcial.<br />

Um importante elemento adicionado posteriormente (em 1925 na Tunísia) foi O Comento,<br />

assinado por Ank - f - n - Khonsu, onde é reforçado a necessidade de uma interpretação pessoal<br />

dos escritos na tentativa de evitar distorções grupais como foi com o Corão e a Bíblia. Houve

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